Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Thaiane Caldas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26147
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Resumo: |
A presente dissertação propõe a análise do conceito de “pacificação” para o Exército brasileiro e sua experiência na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) e nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro considerando a doutrina de contrainsurgência francesa de meados do século XX. Pretende se compreender a atuação das tropas brasileiras tendo em vista seu aspecto tático e operacional considerando as Regras de Engajament o de ambas as missões como documentos fundamentais para a análise e as ações empreendidas nas missões a fim de identificar se a prática da pacificação atualmente pode ser entendida como uma atualização da prática de contrainsurgência. Baseado nisto, o trabalho pretende apontar como possível consequência desta relação entre pacificação e contrainsurgência associada à construção de um inimigo da ordem e à inauguração de um estado de exceção permanente, um campo, nas localidades onde atuam Forças de Pacificação. Para tanto, a perspectiva aqui adotada é pautada pelos estudos de Michel Foucault sobre a genealogia do poder que visa não o estudo de um objeto específico em busca de uma Verdade absoluta, mas um esforço para compreender sua emergências e proveniências ao longo da História e pelo trabalho de Giorgio Agamben sobre o campo e o inauguração de um estado de exceção permanente. |