Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Michelle Mello de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9249
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Resumo: |
Cada vez mais, a literatura descreve estudos e experiências que abordam modelos alternativos do cuidado em saúde, fundamentados em modos de produção contra hegemônicos, apoiados em práticas sanitárias que visam contribuir para a construção de um modelo marcado pelo uso de tecnologias relacionais, centrado nas necessidades do usuário, no acolhimento e na responsabilização. Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivo analisar um programa para promoção e prevenção em saúde bucal, desenvolvido por uma operadora de planos privados de saúde, compreendendo e analisando a potencialidade do programa enquanto um dispositivo para a reestruturação do modo de produção do cuidado em saúde bucal. Trata-se de uma investigação com uma abordagem qualitativa onde, por meio de entrevistas realizadas junto aos gestores, profissionais e usuários de um programa em saúde bucal, buscou-se identificar práticas de integralidade que apontem para um novo modo de gestão e produção do cuidado em saúde bucal. Verificaram-se, sobretudo, aspectos relacionados às práticas de planejamento e gestão, ao modo de organização dos serviços e à percepção dos sujeitos acerca do programa. A partir da análise dos dados coletados procurou-se discutir os fatores que motivaram o desenvolvimento do programa; as metodologias utilizadas para a avaliação das ações; a estrutura organizacional do programa e as práticas assistenciais priorizadas; as relações de vínculo e responsabilização; a ocorrência de conflitos e disputas de poder; e a satisfação dos sujeitos com o programa. São apresentadas, ao final, considerações acerca da metodologia até então utilizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a avaliação dos programas desenvolvidos pelas operadoras, com vistas a otimizar os instrumentos capazes de identificar os atributos da integralidade enquanto marcadores de um novo modo de produção do cuidado |