Ingestão de polifenóis dietéticos e sua relação com a composição corporal de mulheres em idade reprodutiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Brandão, Thalita Vicente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35438
Resumo: É crescente o número de adultos com sobrepeso e obesidade e há uma preocupação importante com as alterações fisiopatológicas devido ao impacto destas na composição corporal de mulheres em idade reprodutiva. Neste contexto, a dieta e, principalmente, o teor de polifenóis dietéticos têm sido muito estudados por ser um elemento importante na prevenção e controle de Doenças Crônicas Não Transmissíveis e por apresentar efeitos positivos na diminuição de gordura corporal. O objetivo do estudo foi avaliar a correlação entre a ingestão de alimentos fonte de polifenóis e a composição corporal de mulheres jovens e adultas em idade reprodutiva. O estudo é transversal e teve como critérios de inclusão mulheres em idade reprodutiva entre 18 e 49 anos. A ingestão de alimentos foi analisada através do Recordatório de 24 horas e o teor de polifenóis foi analisado pelo programa phenol explorer. Os dados de composição corporal foram avaliados pelo DEXA e os parâmetros antropométricos foram avaliados através do peso, estatura para cálculo do Índice de Massa Corporal, circunferências da cintura e abdominal. A análise estatística foi feita através do software graphpad prism® (versão 8.0) realizando os testes de Shapiro-Wilks para avaliar a normalidade dos dados, para comparar a distribuição da ingestão de polifenóis entre dois grupos, empregou-se o teste de Mann-Whitney. Já para comparações múltiplas, utilizou-se o teste de Tukey ou Spearman. Em todas as análises, foi adotado um nível de significância de 5%. A correlação do consumo de polifenóis e o tecido adiposo visceral apresentou significância estatística (p=0,0412), sugerindo que quanto maior o consumo de polifenóis, menor o tecido adiposo visceral, um achado muito importante para prevenção do sobrepeso e obesidade e diminuição da incidência de DCV. Houve diferença estatística significativa na correlação entre o consumo de carboidratos de mulheres das faixas etárias 18 a 24 anos e (p=0,0247), do consumo de proteínas das mulheres de 25 a 30 anos e as de 31 a 34 anos (p=0,0328). O presente estudo conclui que o consumo de polifenóis é diverso entre as mulheres avaliadas e que pode ter associação com uma melhor composição corporal, sobretudo com o tecido adiposo visceral.