Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Giovanilton André Carretta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23616
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Resumo: |
As profundas transformações geradas ou intensificadas pelo processo de globalização, com a organização do território e as suas formas de planejamento e gestão, dentro da nova dinâmica de acumulação capitalista (flexível) mantêm forte similaridade com os processos de reconfiguração territorial que estão sendo experimentados no estado do Espírito Santo. A intensificação da implantação/previsão de investimentos econômicos de grande porte, principalmente nos setores de petróleo e gás natural, minero-siderurgia e logística portuária, ao longo do litoral capixaba, articula-se com a implementação de instrumentos de planejamento e gestão do território que vêm sendo adotados no estado. Apresentando a Região Metropolitana da Grande Vitória - RMGV como epicentro deste processo e a capital do estado, Vitória, como pioneira na adoção desses “novos” modelos de gestão urbano-metropolitanos, esta passa a inspirar, posteriormente, os demais municípios da RMGV e o próprio governo do estado do Espírito Santo, a partir do início dos anos 2000. Aos impactos advindos do processo de metropolização da Grande Vitória somam-se agora a intensificação das transformações geradas pelas novas relações econômicas e políticas globalizadas e ao espraiamento das atividades industriais pelo litoral norte e sul do estado. Há indícios que apontam para uma produção corporativa do espaço, que ultrapassa os limites metropolitanos e que se caracteriza por uma alienação e desarticulação do território geradora de profundas transformações socioespaciais nas comunidades, cidades, microrregiões e no próprio estado do Espírito Santo. A partir desta problematização a hipótese que se apresenta é que há uma hegemonia do pensamento estratégico sobre o planejamento do território capixaba que se evidencia a partir de uma problemática dialeticidade entre os instrumentos de planejamento e gestão urbanos - Plano Estratégico Estadual (ES-2025) e os Planos Diretores Municipais - e que se expressa por meio da consolidação de um território corporativo ao longo do litoral capixaba. |