Prevalência das malformações fetais diagnosticadas em ultrassonografia obstétrica de rotina
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/26998 http://dx.doi.org./10.22409/PPGMMI.2019.m.11820150771 |
Resumo: | Introdução: As anomalias congênitas são defeitos na forma, estrutura e/ou função de órgãos, células ou componentes celulares presentes antes do nascimento, e surgidas em qualquer fase do desenvolvimento fetal. No Brasil, elas constituem a segunda causa de mortalidade infantil, determinando 11,2% destas mortes. Os avanços na imagem têm levado a melhorias na avaliação do desenvolvimento fetal e na identificação de malformações. O Ministério da Saúde não faz uma recomendação formal à realização de ultrassonografia de rotina no pré-natal de baixo risco. Objetivos: Estimar a prevalência de malformações fetais, diagnosticadas através da ultrassonografia de rotina realizada durante assistência pré-natal. Objetivos específicos: Estimar a prevalência de malformações fetais, classificando por sistemas. Avaliar a prevalência segundo o sexo identificado pelo ultrassom. Material e métodos: As informações foram colhidas a partir do banco de dados do software ASTRAIA do Hospital Universitário Antônio Pedro – UFF e do Grupo Perinatal, com classificação de acordo com seu sistema correspondente. A análise do banco de dados foi feita no período de 7 anos. A prevalência de malformações foi calculada por 10 mil nascimentos. Os seguintes dados foram coletados para descrever os casos estudados: idade materna, sexo do feto, presença de cromossomopatia e tipo de anomalia congênita. Os dados foram analisados utilizando-se média, mediana e contagem em porcentagem para variáveis quantitativas de distribuição simétrica. Resultados: A prevalência obtida nesse estudo foi de 1,08% (IC 95% 1,01- 1,15). O número total de malformações identificadas foi de 1.478. A maior prevalência foi de malformações congênitas do sistema nervoso central, com 421 ocorrências, representando 28,5% dos casos. Seguida de malformações congênitas do aparelho urinário, com 341 casos (23%); malformações congênitas do aparelho circulatório, com 191 casos (13%); malformações congênitas do aparelho digestivo, com 157 casos (10,6%); malformações congênitas da face e do pescoço, com 137 casos (9,3%); malformações congênitas e deformidades do aparelho osteomuscular (extremidades), com 112 casos (7,6%); malformação do tórax, com 67 casos (4,5%); malformação da parede abdominal, com 52 casos (3,5%). Houve maior prevalência do sexo masculino, representando 56% dos casos de fetos com malformações. Conclusão: A prevalência de anomalias congênitas em nosso meio se apresentou um pouco abaixo das encontradas em outros estudos. No entanto, o estudo mostrou múltiplas malformações em alguns fetos e preponderância de anomalias envolvendo o SNC, com uma prevalência maior do sexo masculino nos fetos afetados. |