Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Grelle, Fernanda de Oliveira |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33779
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Resumo: |
A produção de queijo Minas artesanal na Serra da Canastra, no sudoeste de Minas Gerais, remonta ao século XIX e faz parte da construção histórica desse espaço. Importante fonte de sustento financeiro para os pequenos e médios produtores da região, faz parte do cotidiano de cerca de oitocentas famílias que realizam o ofício diariamente. Apesar da relevância econômica e cultural da atividade, algumas questões sobre as condições e as dificuldades enfrentadas pelos produtores não recebem tanta atenção. Os dilemas enfrentados na produção queijeira - como a informalidade e ilegalidade - advindos do contexto jurídico-político se refletem nas estratégias que visam a permanência dos produtores no território através da própria produção. Esta pesquisa teve como objetivo investigar as motivações e estratégias territoriais de manutenção do ofício dos produtores de queijo Minas artesanal da Serra da Canastra. A abordagem metodológica utilizada é qualitativa, orientada por trabalho de campo, realizado após pesquisa bibliográfica e documental, com uso da técnica de observação participante, predominando entrevistas semiestruturadas. Constatou-se uma redução no número de produtores de queijo Minas artesanal Canastra na região destacada, dentre as razões destaca-se a imposição de normas e regras que descaracterizam a produção. A partir de uma abordagem territorial, investigamos processos de desterritorialização que ocorrem de dois modos principais: a perda efetiva da terra-território da produção e a precarização dos territórios e dos produtores. Diante dos dilemas e adversidades enfrentados pelos produtores, identifica-se que eles se organizam e constroem estratégias a fim de garantir sua manutenção no território. Tais estratégias territoriais incluem a exaltação da cultura queijeira, a formação e participação em associações de produtores e a obtenção do registro de Indicação Geográfica, que é uma forma de reconhecimento da qualidade e origem do produto. A pesquisa ressalta a importância de compreender as motivações e desafios enfrentados pelos produtores de queijo Minas artesanal da Serra da Canastra, bem como a necessidade de preservar a tradição e garantir a manutenção dessa atividade no território e a subsistência daqueles que a desempenham. |
