Efeito do treinamento aeróbio em marcadores celulares no ventrículo esquerdo de modelo com risco cardiometabólico induzido por dieta rica em frutose
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/9574 http://dx.doi.org/10.22409/PPGCCV.2019.m10977122756 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Durante o processo de desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV) ocorrem alterações na vascularização do miocárdio, na proliferação celular, apoptose, na expressão e ativação de proteínas e na modulação por microRNAs (miRNAs). Sabe-se que o treinamento aeróbio é importante na prevenção das DCV, porém não se sabe se ele é capaz de prevenir alterações cardíacas em um modelo com risco de desenvolvimento da doença cardiometabólica e os mecanimos associados a esse processo. OBJETIVOS: Investigar o possível impacto do treinamento aeróbio como ação preventiva no desenvolvimento de alterações no ventrículo esquerdo (VE) de ratos Wistar durante a instalação da doença cardiometabólica. MÉTODOS: Ratos Wistar machos e adultos, foram alocados em 2 grupos: Controle (C): n=24 e Frutose (F): n=24. Após duas semanas com admnistração de 10% de frutose, parte dos animais foi eutanasiada, tendo o soro e os tecidos armazenados. Após, cada grupo foi subdividido em dois grupos: sedentários (C e F): n=8 e treinados (CT e FT): n=8, sendo oito semanas de treinamento aeróbio de intensidade moderada em esteira. Após 10 semanas, foi realizada a expressão protéica da via de sinalização de insulina (Western Blot), apoptose (citometria de fluxo), endotelina-1 (ET-1) sérica (ELISA) e miRNAs por RT-qPCR. RESULTADOS: IRßp aumentou no grupo FT (P=0,03), corroborando com o aumento da PI3K neste grupo em comparação ao C e CT (P=0,01), sua forma total não apresentou diferença (P=0,50). Houve ativação da via PI3K/AKT com maiores níveis da AKT (P=0,03) e sua forma fosforilada (P=0,02) nos grupos CT, F e FT. P70S6K fosforilada não apresentou diferenças (P=0,59). eNOS foi semelhante entre os grupos, tanto em sua forma total (P=0,64) quanto fosforilada (P=0,23). ERK fosforilada aumentou nos animais treinados (P=0,01) e sua forma total foi semelhante entre os grupos (P=0,15), a p38MAPK também foi semelhante entre os grupos (P=0,73). Ainda, não foram constatadas diferenças nos miRNAs-126 (P=0,68), e -195 (P=0,12). A quantificação de ET-1 foi semelhante (P=0,11) entre os grupos, bem como a apoptose no VE (P=0,57). CONCLUSÃO: No desenvolvimento da DCV houve ativação de vias de síntese proteica. Já a intervenção com treinamento aeróbio estimulou além da síntese proteica, ativação de via de proliferação celular, sugerindo alterações fisiológicas. Entretanto, o protocolo de treinamento não influenciou a expressão de miRNA angiogênico e apoptótico, níveis séricos de ET-1 e apoptose em cardiomiócitos |