Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Raphaela Giffoni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/16856
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Resumo: |
O presente trabalho visa refletir sobre o contexto de surgimento da ABAG em inícios dos anos 90, – associação que agrega setores ligados à produção agropecuária; entidades patronais rurais, cooperativas agrícolas e, sobretudo, grupos empresariais -, a fim de perceber os mecanismos através dos quais se consolidou tanto a hegemonia de um determinado segmento de fração da classe dominante proprietária rural, quanto à construção de uma mega-agremiação, que inaugura um novo patamar de representação política dos grupos ligados aos setores agropecuário, agroindustrial e financeiro do país: a Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG). O trabalho visa também analisar as principais propostas e projetos - voltados tanto à agricultura quanto ao Estado brasileiro -, defendidos por esta nova entidade quando do momento de sua fundação. Outra importante questão abordada é a relação entre a ABAG e o Programa de Estudos e Negócios do Sistema Agroindustrial (PENSA) no início dos anos 90; período de afirmação e consolidação destes aparelhos de hegemonia. A identificação e complementaridade dos projetos de ambos, são analisadas com base na imbricação existente entre eles ao longo do período proposto. Tais iniciativas são analisadas à luz da estratégia de construção do papel dirigente de uma dada fração de classe dominante agrária, ancorada e respaldada pelo campo acadêmico. |