Por uma cultura integrada: Noé Mendes de Oliveira e a piauiensidade nas décadas de 1970 e 1980

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Negreiros, Valério Rosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14266
Resumo: A dissertação busca mostrar a trajetória intelectual de Noé Mendes de Oliveira e sua relação com a construção de uma identidade piauiense, que chamamos de piauiensidade, marcada durante as décadas de 1970 e 1980. Identificamos que a partir dessa trajetória, o intelectual constituiu-se em espaços de sociabilidades que permitiram agenciar a identidade piauiense. Observamos que enquanto funcionário público no Departamento de Assuntos Culturais do Estado, professor da Universidade Federal do Piauí, folclorista ligado a Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro e Superintendente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves na prefeitura de Teresina, conseguiu construir uma ideia de patrimônio cultural do Piauí com base nos monumentos arqueológicos e pinturas rupestres do Estado, bem como as manifestações folclóricas representantes do homem piauiense. Ao passo em que incentivou e defendeu esse conjunto representacional em quanto identidade. Naquele período da década de 1970 o campo do folclore buscou se reestruturar a partir de financiamento cultural de agências do governo federal, ao congregar diversos folcloristas entorno de suas programações editoriais. A pesquisa acompanha o processo de inserção do folclore do Piauí no debate do Folclore Brasileiro mediado por Noé Mendes a partir da Comissão Piauiense de Folclore. Observamos pela análise de sua obra Folclore Brasileiro: Piauí (1977) editada nesse contexto, como Noé Mendes cria e faz apropriações da identidade do homem piauiense, sendo inclusive divulgadas na mídia nacional.