Resposta Imunológica a antígenos de Eustrongyles sp. coletados de Hopias Malabaricus (Bloch, 1794)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Kuraiem, Bianca Porto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27865
Resumo: As zoonoses parasitárias associadas ao consumo de peixes são um problema de sáude pública. A traíra Hoplias malabaricus (Bloch, 1794), é um peixe neotropical de água doce que tem impacto significante na economia e saúde pública. As larvas de Eustrongylides sp. ocorrem em alta intensidade em H. malabaricus comercializados no município de Magé, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Os peixes foram necropsiados e filetados para investigação da presença de larvas nematoides. Vinte peixes estavam parasitados por 347 larvas de nematoides, que foram identificadas taxonomicamente como larvas de quarto estágio de Eustrongylides sp. usando dados morfológicos, morfométricos, moleculares e apresentaram os seguintes valores: prevalência de 44,44%, intensidade média de 17,35, abundância média de 7,71, e amplitude de variação da intensidade de infecção de 2-40. Os sítios de infecção foram musculatura, cavidade abdominal, serosas do intestino e fígado, mesentério e serosa do estômago. Este é o primeiro registro de larvas de Eustrongylides sp. parasitando H. malabaricus no Estado do Rio de Janeiro. Para o estudo imunológico, utilizou-se extrato bruto de larvas de quarto estágio de Eustrongylides sp. (EBE) coletadas de H. malabaricus. Camundongos BALB/c foram imunizados pela via interperitoneal com 10 ug do extrato associado a 2mg d hidróxido de alumínio nos dias 0 e 35. Foi realizado também um protocolo de sensibilização epicatânea, utilizando uma câmara tipo Finn contendo 50ug de EBE. A determinação de IgG e IgE específicas foi feita após imunização dos animais e a resposta tardia foi avaliada através de intrademoreação no pavilhão auricular ao fim de cada protocolo. Tanto na imunização intraperitoneal quanto na imunização epicutânea os antígenos de Eustrongylides sp. induziram sensibilização imunológica em camundogos.