Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Iohana Cristina Salla de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32267
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Resumo: |
Introdução: A Holanda se destaca no contexto mundial no desenvolvimento de modelos de saúde com destaque para Buurtzorg , que traz uma visão inovadora do processo de cuidado e da organização dos times de enfermeiros para atuarem na comunidade. Objetivo: Propor modelo assistencial de enfermagem comunitária para o cuidado ao idoso no Brasil baseado em Buurtzorg Nederland. Método: Estudo metodológico desenvolvido em três etapas: revisão de escopo; análise de documentos primários da criação do modelo no Brasil e elaboração de um modelo assistencial de enfermagem comunitária para o cuidado ao idoso baseado em Buurtzorg Nederland. Resultados e Discussão: A revisão de escopo incluiu 18 estudos que discutiram as evidências internacionais sobre a implementação do modelo Buurtzorg e trouxe como resultado desafios na sua condução, que foram: autogerenciamento dos times, questionamento sobre a aplicabilidade do modelo em diferentes cenários, construção de redes formais e informais de apoio, caracterização do papel da enfermeira dentro do modelo; demonstração de efetividade em relação aos custos assistenciais e a retenção de pessoal. Na implantação do modelo Buurtzorg no Brasil, as análises dos documentos primários apontaram desafios comuns aos encontrados no cenário global e outros específicos do território brasileiro que foram: estruturação do backoffice, qualificação profissional, uso da tecnologia, e extensão territorial do Brasil.O produto proposto na terceira etapa é um esquema visual do Modelo Laços Saúde: Autogerenciamento do Idoso. A parte central é composta pela população alvo, que é o idoso no contexto da comunidade/domicílio. O pressuposto teórico do autogerenciamento foi representado pela segunda camada e representada pela rede informal. Na última camada, destaca-se a trilha do paciente no ciclo do cuidado que são: avaliação inicial, planejamento da linha de cuidado, cuidados especializados, coordenação e monitoramento, uso de tecnologia, autoavaliação e treinamento. Considerações Finais:A proposta do modelo para o Brasil, elencou os princípios de Buurtzorg Nederland na forma de assistir o idoso e o processo de trabalho do enfermeiro no autogerenciamento das redes informais e formais.As evidências internacionais indicam entendimento e capacitação dos enfermeiros para o autogerenciamento com divisão clara de papéis e responsabilidades nos países que implementaram o modelo, foram pontos críticos. Os modelos de pagamento por serviços no Brasil também são pontos de atenção, visto que os contratantes têm modelos próprios e é preciso adaptar os fluxos e rotinas assistenciais para cada uma dessas demandas. |