Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Borges, Renée Burda Moutinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37928
|
Resumo: |
Desde os últimos anos do século passado, uma série de mudanças vem ocorrendo no mundo do trabalho, repercutindo no ambiente universitário, afetando o trabalho dos docentes e os rumos da própria academia. As pós-graduações, que ocupam o papel central na produção do conhecimento científico, passaram por transformações na regulamentação e formatação dos programas, sob a gestão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Com a reformulação, em fins da década de 1990, do sistema de avaliação dos cursos de pós-graduações nacionais, a produtividade dos docentes e dos programas ganhou mais peso, passando a condicionar o acesso a verbas. Naturalmente, a atenção e o esforço dos professores dirigiram-se para o alcance de resultados satisfatórios. Este modelo sofreu tanto críticas, quanto adesões. Qualquer que seja a posição adotada, é indiscutível ter havido muitas mudanças nas formas de exercer a profissão de professor. A partir das questões levantadas por esses debates, esta tese foi desenvolvida, com base na Psicossociologia Francesa e nas Clínicas do Trabalho, com o propósito de escutar docentes de pós-graduações em Psicologia sobre suas vivências de trabalho. Nove professores de programas de pós-graduações de locais variados e de diferentes gerações foram entrevistados. Por meio desses depoimentos, foi possível conhecer as mudanças ocorridas ao longo das últimas décadas no ambiente acadêmico, e como os docentes lidam e dão sentido às demandas de trabalho. As narrativas, que partiram dos seus ingressos como docentes na universidade, nos permitiram acompanhar histórias que são individuais, mas que revelam muitos aspectos de uma história coletiva laboral, e que nos levaram do final do último século às questões e expectativas dos entrevistados para o futuro da universidade no Brasil. As narrativas evidenciaram o peso das exigências de trabalho crescente sobre os docentes, as dificuldades que esses profissionais vêm enfrentando para se manterem fiéis as suas expectativas e ideais, e suas preocupações acerca do futuro da universidade no País. |