Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Macedo, Anderson Lucas da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9407
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é apresentar uma descrição inicial da distribuição dos modificadores de grau ‘liu’, ‘tebes’ e ‘los’ (traduzidos por “muito” em português) em tétum. O tétum é língua oficial do Timor Leste desde 2002 de acordo com a Constituição – assim como a língua portuguesa. O tétum é ainda a língua franca do Timor, sendo falada por uma grande parte da população, especialmente na capital, Díli, o que não acontece com o português. Este trabalho se apoiou em Kennedy e McNally (2005) que explicou como três intensificadores em inglês ‘very’, ‘much’ e ‘well’ (traduzidos por “muito”, “muito” e “bem”, respectivamente) são distribuídos. Nesse texto, os autores recorreram a uma perspectiva semântica para dar conta de tal distribuição, já que sintaticamente não havia maneira de fazê-lo. Então baseado nos princípios da semântica escalar, que classifica os adjetivos graduáveis em adjetivos de escala aberta, escala totalmente fechada e escala parcialmente fechada, os autores conseguiram mostrar que cada um desses três modificadores citados selecionaria um determinado tipo de adjetivo. A hipótese deste trabalho era que em tétum haveria uma explicação semântica similar para a distribuição dos três intensificadores estudados. Para a verificação, foram desenvolvidos e aplicados dois testes iniciais (um teste de tradução e um teste de aceitabilidade) e posteriormente um experimento de julgamento de aceitabilidade visando investigar se, em tétum, os três modificadores (‘liu’, ‘tebes’ e ‘los’) se comportariam de modo semelhante ao caso da língua inglesa. Após a leitura dos resultados obtidos com esse experimento, concluiu-se que os modificadores analisados indicam preferência para algumas classes de adjetivos. O experimento citado trouxe as seguintes informações: o modificador ‘los’ revelou-se o preferido pelos timorenses com preferência com adjetivos de escala fechada na ponta superior e ‘tebes’ mostrou ser a principal escolha para intensificar adjetivos de escala aberta. Já ‘liu’ é o predileto com os adjetivos de grau mínimo. Esta dissertação, portanto, contribui para a descrição de uma língua asiática, pouco estudada e para tal se concentra no modelo da semântica formal |