Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Resende, Rodrigo Figueiredo de Brito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10213
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Resumo: |
A hidroxiapatita (HA) é largamente utilizada como substituto ósseo no preenchimento de defeitos ósseos, devido à sua excelente biocompatibilidade e bioatividade. A utilização do zinco (Zn) tem sido o foco de interesse particular devido à sua presença nos tecidos biológicos e de seus diversos papéis em funções biológicas, tais como a atividade enzimática, metabolismo dos ácidos nucléicos, na atividade hormonal e na manutenção da membrana estruturalmente e funcionalmente. A incorporação de zinco à hidroxiapatita (ZnHA) promove uma inibição da atividade osteoclástica e aumento da atividade osteoblástica. O modelo de esferas é adequado para avaliação da biocompatibilidade de materiais devido à sua uniformidade, superfície regular e ausência de bordas e ângulos que poderiam funcionar como agentes pró-inflamatórios. O objetivo deste estudo foi avaliar in vivo a capacidade reparadora do comportamento a longo prazo da HA e ZnHA durante a reparação óssea em tíbias de coelhos. Foram produzidos e caracterizados microesferas de HA e ZnHA, com dimensão de 425> Ø < 550 m. Quinze coelhos da raça Nova Zelândia Branca, ambos os gêneros, pesando entre 2.000 e 3.000 g. Após anestesia geral, anti-sepsia e exposição óssea, uma perfuração (2mm) foi feita em cada tíbia para implantação de ZnHA (esquerda) e HA (direita). Após 26, 52 e 78 semanas os coelhos foram eutanasiados e os blocos ósseos implantado removidos, fixados em álcool e processados para inclusão em resina, com cortes de 30-50m de espessura para análise.O grupo ZnHA mostrou uma maior absorção em comparação ao grupo de HA 26-52 semanas (p <0,01) e permaneceu estável entre os períodos de 52 e 78 semanas (p> 0,05), enquanto o grupo controle (HA) não houve diferença significativa (p>0,05) entre os períodos. Em ambos os grupos, a formação óssea foi observada em estreito contato com os biomateriais. Concluiu-se que os materiais são biocompatíveis, promovem a osteogênese e as microesferas ZnHA foram parcialmente absorvida mais rapidamente, quando comparado com a HA |