Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Adams, Ricardo Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7706
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Resumo: |
O acidente com o navio FPSO Cidade de São Mateus, ocorrido em fevereiro de 2015, no Espírito Santo, insere-se no rol dos grandes desastres internacionais da indústria do petróleo, assim como os acidentes com as plataformas Piper Alpha, P-36 e DeepWater Horizon. A embarcação pertencia à empresa BW Offshore, mas era afretada pela Petrobrás. O saldo foi de 9 mortos e 26 feridos, alguns destes gravemente. Nosso objetivo é avaliar o peso dos fatores de natureza gerencial e organizacional como elementos que contribuíram para agravar o grau de risco da atividade no FPSO e ocasionaram a explosão na sua Casa de Bombas. Espera-se, assim, conduzir a análise para além das chamadas causas imediatas (erro humano e falhas técnicas). No que diz respeito aos métodos de investigação, foi realizada uma análise minuciosa dos relatórios finais produzidos pela Petrobrás e pela Agência Nacional do Petróleo. O texto construído tem seu referencial teórico-metodológico calcado prioritariamente na Ergonomia da Atividade, recorrendo, quando necessário, a contribuições de disciplinas como a Psicodinâmica do Trabalho e da perspectiva ergológica, na linha de uma abordagem interdisciplinar. Também foram de suma importância as entrevistas realizadas com profissionais ligados ao setor offshore brasileiro, em especial um técnico de manutenção que trabalhou na referida embarcação. Os resultados indicam que os fatores organizacionais exerceram, de fato, um papel importante para o acontecimento do acidente. O salto tecnológico observado na exploração de petróleo em águas profundas e ultraprofundas contrasta com uma perigosa defasagem na gestão do risco, expondo graves lacunas no campo da saúde, segurança e meio ambiente |