Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Ian Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/16005
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Resumo: |
Esta tese parte da trajetória de Cincinato Franca (1860-1934), intelectual inserido em uma rede de profissionais liberais, homens e mulheres, negros e negras, brancos e brancas, voltados para a luta pela libertação de escravos. Após a abolição, Franca também se dedicou a outros ideais em defesa de trabalhadoras, trabalhadores e suas famílias. Esta empreitada investigativa busca reconstruir parcialmente o contexto e as experiências ligadas a esses intelectuais. A tese começa trazendo aquelas que forjaram as primeiras duas décadas de vida de Cincinato Franca, analisando as relações com suas origens socioeconômicas e familiares. Também foi possível reconstruir, ainda que parcialmente, sua trajetória enquanto educando, desde a instrução primária, passando pelo ensino secundário e até chegar a sua graduação como professor pela Escola Normal da Bahia. Sua trajetória profissional e intelectual como professor público primário começou na cidade de Cachoeira, a partir da década de 1880, durante o fervor das lutas abolicionistas. Cincinato Franca se engajou no movimento abolicionista cachoeirano, criando um clube abolicionista e oferecendo aulas noturnas para negros livres, libertos e até escravizados. Participou de meetings, reuniões, cortejos e festejos abolicionistas, além de estar presente em diversas notícias locais, e também de outras localidades, sobre a luta contra a escravidão. Articulou habilmente suas bandeiras de luta com sua atuação intelectual na instrução pública primária, tanto quando defendia a abolição como quando passou a defender os interesses de operários e trabalhadores em geral enquanto deputado da Bahia. Da mesma maneira, articulou meticulosamente suas relações com importantes personalidades políticas em sua luta pelos direitos da categoria docente, durante a greve do professorado baiano, em 1918 e 1919. Procurei reconstruir a dimensão da importância que a educação possuía naquele período, tanto para ele como para sua rede de sociabilidade, investigando sua valorização ou desvalorização, os motivos de sua defesa ou de sua utilização, entre outros. Por último, meu olhar, minha curiosidade e minha atenção se voltaram para os últimos anos da trajetória profissional, intelectual e política do professor Cincinato Franca, que chegou a ter relativo espaço e destaque na seara política e nos periódicos da cidade da Bahia, assim como de cidades de outros estados brasileiros, entre 1925 e 1934 |