Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Alcione Matos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9120
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo analisar a efetividade do PRP associado à gaze petrolatum® e terapia compressiva elástica no processo de reparo tecidual de úlceras venosas em comparação ao tratamento com gaze petrolatum® e terapia compressiva. Material e Método: trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado. A amostra total foi de 36 participantes, sendo 18 pertencentes ao grupo intervenção (uso do PRP associado à gaze petrolatum® e terapia compressiva elástica) e 18 participantes do grupo controle (uso da gaze petrolatum® e terapia compressiva elástica) e foram acompanhados por 12 semanas. O estudo foi realizado em um Hospital Universitário e a coleta de dados ocorreu no período de maio de 2016 a dezembro de 2017, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da UFF, sob o protocolo CAAE nº 45478515. 0.0000.5243, e recebeu financiamento do Projeto Procad/Casadinho do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq) e bolsa Capes. Os desfechos primários avaliados foram a taxa de cicatrização e o número de úlceras venosas cicatrizadas e os secundários foram o aspecto dos tecidos, exsudato e evento adversos locais. Resultados: os participantes eram, na maioria, homens, maiores de 60 anos, com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) associada à Insuficiência Venosa Crônica (IVC). Em relação ao desfecho primário, não houve diferença estatística significativa referente à efetividade da taxa de cicatrização da área das úlceras venosas (p-valor =0,839). Na análise intragrupos foi encontrada diferença significativa em relação a taxa de cicatrização em ambos os grupos na 6ª semana intervenção (p=0,003) e controle (p=0,038) e na 12ª semana para a intervenção (p=0,011) e controle (p=0,006). Conclusão: Pode-se dizer que não houve diferença significativa em relação à efetitividade na área das úlceras cicatrizadas quando se comparou os grupos intervenção e controle ao longo de todo o tratamento. Sugere-se que o acompanhamento de pacientes com úlceras venosas em estudos clínicos com PRP seja maior que 12 semanas pois houve uma tendência a partir deste período de segmento de tempo do grupo intervenção apresentar relevância estatística em relação à taxa de cicatrização em comparação ao grupo controle |