Ingestão alimentar de vitamina A e sua associação com a concentração no leite humano
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/23494 http://dx.doi.org/10.22409/PPGSC.2021.m.11126594717 |
Resumo: | A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel de grande importância para o grupo materno-infantil. O organismo humano não é capaz de produzi-la, desta forma, deve ser adquirida via alimentação. Pesquisas mostram elevados percentuais de inadequação em seu consumo alimentar e tem sido demostrada relação entre a deficiência desta vitamina e a ingestão alimentar; assim como a relação entre a quantidade no leite humano e a dependência do status materno, ao menos em situações de deficiência. Apesar da importância para a saúde materna e do bebê e da possível associação direta entre o consumo alimentar e a concentração de vitamina A no leite humano poucos são os estudos que avaliam essa associação. OBJETIVO: Analisar a associação entre o consumo alimentar materno de vitamina ativa e seus precursores durante a gestação com a composição do leite humano no colostro e no leite maduro. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo investigou uma amostra de 93 gestantes entre 18 e 40 anos que realizaram pré-natal em uma UBS no município do Rio de Janeiro (RJ, Brasil) entre 2016 e 2019. A ingestão dietética de vitaminas A foi avaliada na gestação (28-35 semanas gestacionais) por meio de um questionário de frequência do consumo alimentar, tendo como ponto de corte para adequação o parâmetro de 800 µg/RE/dia (WHO, 2004b), todos os dados foram coletados na própria unidade de saúde por pesquisadores treinados. A Vitamina A no leite humano foi avaliada no puerpério imediato e tardio, respectivamente, até 7 e entre 28 e 45 dias pós-parto, analisada através da técnica high performance liquid chromatography, em que o ponto de corte indicativo de deficiência de vitamina A usado foi de 1,05 µmol/L (30 μg/dL). RESULTADOS: Encontrada associação significativa positiva (p < 0,001) entre o consumo de retinol e a concentração do nutriente no leite maduro, mas não encontrada associação com a concentração no colostro; assim como não foram encontradas associações entre a ingestão de betacaroteno e alfacaroteno e suas respectivas concentrações no leite humano. Resultado diferente do encontrado em outras pesquisas. CONCLUSÃO: É necessário a realização de outras pesquisas para melhor avaliação desta associação. No entanto, os dados demostram a importância das orientações durante as consultas de pré-natal e a necessidade de se avaliar a expansão do programa de suplementação de vitamina A para outras regiões |