Proteína anticongelante (AFP) na criopreservação de sêmen e embriões ovinos
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/26673 http://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2022.d.15154286723 |
Resumo: | A criopreservação de sêmen e embriões é fundamental para a disseminação de material genético de animais de elevado mérito. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de proteína anticongelante (AFP) na solução de congelamento de sêmen e de embriões produzidos in vivo. O primeiro estudo compondo esta tese foi focado em uma revisão sistemática sobre os efeitos da AFP em células e tecidos reprodutivos. Posteriormente, a fim de definir o melhor tipo e concentração de AFP para criopreservação de sêmen, foram formados cinco grupos, com adição de: 0,1 ou 0,5 µg/mL de AFP I ou AFP III, e um grupo controle sem adição. O uso de AFP tipo I promoveu efeito benéfico na proteção celular de espermatozoides, com maiores porcentagens de cinética espermática, integridade de membrana plasmática e morfologia espermática. Em um terceiro estudo, com o intuito de utilizar a AFP para melhorar a criotolerância de ejaculados de baixa congelabilidade, ejaculados de 10 carneiros foram criopreservados com 0,1 µg/mL de AFP I ou não (controle). No qual, a adição AFP I no diluidor de sêmen promoveu efeito benéfico na motilidade total, integridade de membrana plasmática, congelabilidade e capacidade fecundante após a criopreservação. No quarto estudo, a produção de embriões in vivo foi realizada em 37 ovelhas e os embriões coletados classificados quanto à sua qualidade. Os embriões de boa qualidade (GI e GII; n = 135) foram divididos em três grupos e submetidos a congelamento lento com a adição de 0 (controle), 0,1 ou 0,5 µg/mL de AFP I. A adição de AFP I na solução de congelamento lento não afetou a sobrevivência embrionária, e promoveu maior atividade mitocondrial após 24 h de cultivo in vitro. Além disso, a concentração de 0,1 µg/mL de AFP I resultou no menor nível de espécies reativas de oxigênio em 24 h de cultivo, sugerindo uma maior capacidade de produção de energia nos embriões deste grupo. |