Proteína anticongelante (AFP) na criopreservação de sêmen e embriões ovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Correia, Lucas Francisco Leodido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26673
http://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2022.d.15154286723
Resumo: A criopreservação de sêmen e embriões é fundamental para a disseminação de material genético de animais de elevado mérito. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de proteína anticongelante (AFP) na solução de congelamento de sêmen e de embriões produzidos in vivo. O primeiro estudo compondo esta tese foi focado em uma revisão sistemática sobre os efeitos da AFP em células e tecidos reprodutivos. Posteriormente, a fim de definir o melhor tipo e concentração de AFP para criopreservação de sêmen, foram formados cinco grupos, com adição de: 0,1 ou 0,5 µg/mL de AFP I ou AFP III, e um grupo controle sem adição. O uso de AFP tipo I promoveu efeito benéfico na proteção celular de espermatozoides, com maiores porcentagens de cinética espermática, integridade de membrana plasmática e morfologia espermática. Em um terceiro estudo, com o intuito de utilizar a AFP para melhorar a criotolerância de ejaculados de baixa congelabilidade, ejaculados de 10 carneiros foram criopreservados com 0,1 µg/mL de AFP I ou não (controle). No qual, a adição AFP I no diluidor de sêmen promoveu efeito benéfico na motilidade total, integridade de membrana plasmática, congelabilidade e capacidade fecundante após a criopreservação. No quarto estudo, a produção de embriões in vivo foi realizada em 37 ovelhas e os embriões coletados classificados quanto à sua qualidade. Os embriões de boa qualidade (GI e GII; n = 135) foram divididos em três grupos e submetidos a congelamento lento com a adição de 0 (controle), 0,1 ou 0,5 µg/mL de AFP I. A adição de AFP I na solução de congelamento lento não afetou a sobrevivência embrionária, e promoveu maior atividade mitocondrial após 24 h de cultivo in vitro. Além disso, a concentração de 0,1 µg/mL de AFP I resultou no menor nível de espécies reativas de oxigênio em 24 h de cultivo, sugerindo uma maior capacidade de produção de energia nos embriões deste grupo.