Ancestralidade e contemporaneidade das narrativas orais: a arte de cantar e contar histórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bedran, Beatriz Martini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32379
Resumo: Este é um estudo sobre a arte narrativa e a função histórico-cultural do narrador nos dias de hoje e sempre. Buscando esteio teórico em autores como Walter Benjamin, Gaston Bachelard, Ecléa Bosi, Ítalo Calvino, Maurice Halbwachs e Luis da Câmara Cascudo, o trabalho pretende analisar as relações entre memória e reconstrução do passado; literatura oral, contos populares e a escrita; o narrador, o ouvinte, o devaneio e a imaginação poética. Pretende-se transcrever e comparar a temática de contos presentes na tradição oral brasileira, e definir o conceito de reconto, onde se relacionam a adaptação do conto para a forma oral e a performance do contador. Há uma ênfase na análise da linguagem artística dedicada à infância, dentro da música e da arte de narrar, utilizando material oriundo da tradição oral como fonte para criação. Uma dessas fontes é Seu Pedro Menezes, pessoa não letrada e criador de centenas de histórias e poemas que habitam em sua memória; suas histórias foram integradas ao meu próprio percurso nesses 36 anos de profissão na arte de cantar e contar histórias. Concluindo proponho uma reflexão sobre o significado e a relevância de alguns espaços contemporâneos onde a prática de ouvir, cantar e contar histórias, subsiste em plena aurora do terceiro milênio