Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pires, Bruna Maiara Ferreira Barreto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11809
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo analisar sinais de infecção nas úlceras venosas tratadas com plasma rico em plaquetas (PRP), identificando a presença de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa e sua capacidade de formação de biofilme. Método: Trata-se de coorte prospectiva tendo como campo de pesquisa o Ambulatório de Reparo de Feridas do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP/UFF). Os pacientes foram alocados no grupo em uso do PRP associada a gaze com perolatum e no grupo controle em uso somente da gaze petrolatum pelo estudo de intervenção concomitante a este projeto. Estabeleceu-se a amostra de 36 participantes por grupo. A técnica de coleta de dados foi realizada por meio do exame clínico com dados de identificação do paciente, dados clínicos, descritivos da lesão e coleta do espécime clínico através do swab. A identificação microbiológica foi realizada por meio do MALDI-TOF e o perfil de suscetibilidade foi determinado pelo teste de disco-difusão seguindo os padrões do CLSI. Para a identificação de genes de virulência foi realizado a Reação em Cadeia da Polimerase. A capacidade de formação de biofilme foi analisada na superfície de placas de poliestireno. A Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (qPCR) foi realizada para avaliar a carga quantitativa microbiana das feridas. Resultados: Dos 36 pacientes do estudo, 18 foram alocados no grupo intervenção e 18 no grupo controle, deste total, no ínicio do tratamento, 19 pacientes apresentaram infecção na ferida. Foi identificada melhora da infecção na ferida ao final das 12 semanas tratamento no grupo intervenção (p=0,0078) e no grupo controle (p=0,01). Todavia, não foi identificada diferença significativa entre os grupos quando se compara a melhora de infecção intergrupos (PRP ou gaze petrolatum). De um total de 100 amostras oriundas dos swabs, foram encontradas 39 (39%) P. aeruginosa, sendo 22 (22%) do grupo intervenção e 17 (17%) do grupo controle e apenas 10 (10%) S. aureus foram detectados, sendo seis do grupo intervenção e quatro do grupo controle. Nos dois grupos da pesquisa, nas amostras que foram identificadas como P. aeruginosa, o gene exoU foi predominante. Quanto a capacidade de formação de biofilme em placa de microtitulação, todos os S. aureus identificados foram formadores, classificados como fracamente produtores. Com relação as cepas de P. aeruginosa todas foram formadoras, sendo 17 classificadas como fracamente produtoras de biofilme, 14 moderadamente produtoras e 8 fortemente produtoras de biofilme. Conclusão: Houve melhora de infecção na ferida nos grupos tratados com PRP e Gaze petrolatum; não houve diferença estatisticamente significante entre os microrganismos (P. aeruginosa e S. aureus) nos dois grupos do estudo acerca de maior resistência a antimicrobianos; os pacientes que possuíam os microrganismos que apresentaram capacidade forte para a formação de biofilme, em sua maioria, não possuíam infecção na ferida tanto no grupo tratado com PRP quanto com gaze petrolatum; não houve relação entre apresentar infecção e possuir maior carga microbiana na ferida em ambos os grupos |