Estudo da formação de austenita residual em ferro fundido nodular austemperado

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Alves, Vinícius Cardilo Campos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Ferro fundido nodular austemperado; Austenita residual; Difração de raios x; Tensões residuais; Ferro fundido; Austenita; Engenharia Metalúrgica; Produção intelectual; Austempered ductile iron; Residual austenite; X-­ray diffraction; Residual stress
• Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27020

Os ferros fundidos nodulares austemperados (ADI), são materiais de engenharia que adquiriram grande importância tecnológica e comercial, devido à combinação de propriedades como boa ductilidade e alta resistência mecânica, elevada tenacidade a fratura, alta resistência à fadiga e excelente resistência ao desgaste, aliadas ao baixo custo de produção. Tais propriedades são resultantes de sua microestrutura que é composta basicamente de uma mistura de ferrita acicular, austenita retida com elevado teor de carbono e nódulos de grafita. Neste trabalho foi avaliado o efeito dos parâmetros do tratamento térmico de austêmpera na microestrutura de uma liga comercial de ADI. Para isso, foram realizados tratamentos a 280, 300, 320 e 370°C por 40, 90 e 180 minutos. A microestrutura resultante para cada rota de tratamento térmico foi caracterizada através de técnicas de microscopia óptica (MO), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e difração de raios x (DRX). Também foi avaliado o estado de tensões residuais da ferrita acicular. A maior fração volumétrica de austenita encontrada foi de 25,8%, produzida através de uma austêmpera a 370°C por 40 min, ao passo que a menor fração, de 10,4%, foi obtida após tratamento a 280°C também por 40 minutos. Todos os tratamentos produziram amostras com tensões residuais trativas para a ferrita acicular. Tempos mais prolongados de austêmpera resultaram em um decréscimo dessas tensões.