Estudo do comportamento das tensões residuais em amostras jateadas de aços inoxidáveis AISI 201LN e AISI 304L
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/22364 http://dx.doi.org/10.22409/PGMEC.2021.d.13634109700 |
Resumo: | Os aços inoxidáveis constituem uma grande família de aços que são utilizados em diversas aplicações por apresentarem excelente resistência à corrosão e boas propriedades mecânicas. Poucos estudos abordam o estado de tensões residuais e as propriedades mecânicas dos aços da série 200 ao serem submetidos ao tratamento de shot peening gerando transformação de fase induzida pela deformação, uma vez que a literatura se restringe à avaliação da deformação causada pela laminação. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as tensões residuais por difração de raios-X e por ruído magnético Barkhausen (RMB) em amostras de aços 201LN e 304L submetidas a shot peening com diferentes tempos de tratamento. Os resultados indicam que o aumento do tempo de jateamento promove o aumento da intensidade das tensões residuais compressivas tanto na matriz austenítica quanto nas fases ferromagnéticas, representadas pela ferrita delta e pela martensita. A técnica de RMB verificou que a nova martensita oriunda do shot peening possui tensões residuais trativas representada por sinais com altos e estreitos picos. Além disso, o shot peening promoveu inicialmente um aumento significativo da dureza superficial em decorrência, sobretudo, do encruamento da austenita. Em contrapartida, para maiores tempos de tratamento é observado um menor aumento da dureza, o que pode ser atribuído ao efeito da transformação da austenita em martensita. |