Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Costa, Andrea Reis da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10081
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Resumo: |
Inúmeros viajantes que passaram pelo Brasil, desde o século XVI, nos deixaram suas impressões sobre o país. Relatos científicos se mesclam à imaginação e aos preconceitos de seus autores, unindo documento e ficção. A expansão marítima e as novas descobertas abriram as cortinas da imaginação para um novo universo, até então desconhecido. O velho mundo, abalado em suas concepções, se confronta com a descoberta do Outro. Desde os primeiros narradores da vida na América, percebem-se as ambiguidades e contradições do olhar francês sobre o novo mundo. Se, de um lado, a exuberância da natureza e a simplicidade dos povos são vistos como aspectos positivos, e até mesmo idealizados pelos escritores europeus, de outro, o espanto e o preconceito se manifestam. Numerosos relatos sobre o Brasil, deixados pelos viajantes dos séculos XVIII e XIX visavam o estudo da botânica, da zoologia e da geologia, além do estudo do homem, sua sociedade e sua cultura. Entre estes autores-viajantes engajados num projeto global de pesquisa, houve raras mulheres que descreveram o país e que parecem se preocupar também com os aspectos mais subjetivos dos fatos. Uma delas é o objeto de nosso estudo: Adèle Toussaint-Samson, que se destaca dessas raríssimas mulheres que publicaram seus relatos sobre a América, pelo fato de já ser uma escritora, ligada ao círculo da Comédie Française e que já havia publicado na França quando desembarcou no Brasil. Parisiense, imigrou para o Brasil entre 1849 e 1850, e se instalou no Rio de Janeiro onde permaneceu durante doze anos. De volta à França, publicou seu relato, no mesmo ano que uma edição em português foi lançada no Brasil |