Evidências de zona de paleocanais de maré soterrados no setor leste da Restinga da Marambaia (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ferreira, Fabrício Leandro Damasceno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27997
Resumo: A restinga de Marambaia é um cordão arenoso com aproximadamente 40 km de dimensão, com 5 km de largura, formando uma ilha barreira que separa a baía de Sepetiba do oceano Atlântico e localizada no estado do Rio de Janeiro. Entretanto, este estudo buscou- se determinar a avaliação ambiental a arquitetura estratigráfica da margem leste da restinga da Marambaia através da análise direta de sedimentos contidos em testemunho sedimentar com intuito de aprimorar o modelo de evolução da restinga. Para isto, foi ultilizado a metolologia para realização (a) análise granulométrica, (b) caracterização geoquímica e (c) datações por radiocarbono. Percebem-se a partir dos resultados obtidos das 102 amostras analisadas que a estrutura estratigráfica do testemunho coletado no setor Leste da Restinga de Marambaia é predominantemente composta por sedimentos arenoso, sendo o teor de areia média o mais evidenciado pela análise granulométrica, correspondendo do topo até os 32 metros de profundidade. Entretanto, o mesmo arcabouço sedimentar apresenta um registro sedimentológico classificado como silte médio, variando dos 33 m até os 41 m. A distribuição química dos elementos destaca para um aumento dos teores químicos dos elementos na parte intermediária entre 13 a 28 m de profundidade do testemundo. A análise radiocarbônica, datada em aproximadamente ~8 a 7,5 ka evidencia o setor leste da Restiga de Marabaia como um estuário que esteve condicionado a diferentes eventos climáticos no seu período de formação.