Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Clevelares, Gustavo Augusto de Abreu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14560
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Resumo: |
Esta tese constrói-se a partir de uma ambivalente proposição – ao mesmo tempo em que se pretende apresentar a produção de pensamento crítico sobre arte contemporânea, quer evidenciar-se também como experimentação artístico-literária. Operacionalizou-se, no texto, o discurso crítico em contiguidade como artístico, por intermédio da linguagem ensaística, fotográfica, poética e ficcional, com o objetivo de investigar a noção de melancolia comum às subjetividades emergentes, pensando-a como um gesto ativo e vigoroso de levante frente à transformação da relação do homem com a temporalidade opressiva na qual está inserido desde o início da modernidade. Privilegiou-se analisar criações de artistas contemporâneos, tais como os constructos de autoria de Nuno Ramos e de Leila Danziger, em trabalhos que negociam biografia, arte e crítica; desejou-se também o registro da minha própria experiência artística responsiva diante das tensas articulações presentes em certas produções que se aglutinam no campo expandido da arte. Em aproximação com o pensamento filosófico e psicanalítico, a leitura e a elaboração dos fragmentos críticos e artísticos desta tese almejam por desvelar, entre destroços e ruínas, a potência afirmativa da criação como um gesto possível da melancolia ativa, compreendida não como falta, mas como produção. Desejou-se, subjacente a tudo, um diálogo plástico-discursivo a respeito da arte que viesse a ativar um outro uso da tese enquanto gênero, vislumbrando iluminar as relações sensíveis e intensivas entre arte e vida |