Limites fluidos: a ação política dos índios Itatins nos confins do Paraguai colonial (1632-1659)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Castelo Branco, Bruno Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13831
Resumo: Este trabalho se detém a analisar a trajetória de um determinado grupo étnico do Paraguai colonial - os índios itatins - durante o período missioneiro, que se iniciou em 1632, com a fundação das missões pelos jesuítas nesta localidade. A história dos itatins, pouco conhecida, está atrelada a construção de um modelo missioneiro pelos inacianos e também ao contexto das incursões dos bandeirantes paulistas, eventos que ocorreram em meados do século XVII. Através dos debates teórico-metodológicos entre a história e a antropologia e da retomada dos escritos sobre a época mencionada, busca-se fornecer elementos para problematizar a situação colonial que se apresentava para os itatins, considerando o lugar destes indígenas em meio às populações nativas do Paraguai. Assim, procura-se demonstrar de quais formas os índios articulavam a sua ação política, que privilegiou a adesão ao projeto missionário. Tal política indígena se opunha à prestação do trabalho compulsório nativo e à escravidão. Deste modo, considerando a presença de diversos atores sociais e privilegiando o ponto de vista indígena, este trabalho também contribui para pensar as conexões entre as histórias coloniais espanholas e portuguesas na América meridional, na medida em que se utiliza do conceito de fronteira para pensar essas relações, marcadas pela fluidez