Pensamento Estratégico Brasileiro Contemporâneo - reflexões sobre o Atlântico Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Sant'Anna, Carlos Alexandre Rezende de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34823
Resumo: Este trabalho, cujo tema é “O Pensamento Estratégico Brasileiro Contemporâneo – Visões sobre o Atlântico Sul.”, tem como objetivo investigar os pontos nos quais o Pensamento Estratégico Brasileiro Contemporâneo se aproxima da Estratégia Nacional de Defesa (END) e dos demais documentos do Estado Brasileiro. Para atingir tal objetivo foi, inicialmente, levantado como o conceito de estratégia variou no tempo a partir da reflexão de Carl von Clausewitz e de Antoine-Henri Jomini até o estágio atual; como o pensamento estratégico brasileiro absorveu esta variação e aplicou estes conceitos, concomitante e por fim, a percepção deste pensamento estratégico sobre o espaço marítimo prioritário brasileiro. Em uma segunda etapa, confrontou-se de que modo os autores selecionados do Pensamento Estratégico Brasileiro Contemporâneo, Hélio Jaguaribe, Armando Amorim Ferreira Vidigal, Mario César Flores e Samuel Pinheiro Guimarães, posicionaram-se sobre o sistema internacional, o Estado Brasileiro e as Forças Armadas e os reflexos das interações entre si no Atlântico Sul à luz das alterações do sistema internacional no pós Guerra-Fria e das mudanças do Estado Brasileiro com redemocratização e a Constituição Federal de 1988. Foram examinadas as origens dos conceitos aplicados e os processos de formulação das reflexões destes autores, fornecendo importantes subsídios para as conclusões do trabalho. Por fim, por meio de método comparativo, procedeu-se um exame dos documentos emitidos pelo Estado Brasileiro relativos aos temas de Segurança e Defesa, em contraposição aos elementos conceituais extraídos e constantes do Pensamento Estratégico Brasileiro. O marco temporal tem início no fim da Guerra Fria, mas em certos trechos, retrocedeu-se no tempo de modo a identificar as permanências e as continuidades do processo. Destaca-se nas conclusões a predominância dos Estados Unidos no sistema internacional, a busca para contrabalançar esta situação, a escolha do desenvolvimento científico-tecnológico na construção da capacidade dissuasória, e predominância do submarino nuclear para a segurança e a defesa brasileira no Atlântico Sul em especial na Amazônia Azul.