Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Camilla Estevam Dantas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15189
|
Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo central compreender de que maneira a instrução era apresentada nas folhas publicadas por e/ou direcionadas aos trabalhadores, no[s] subúrbio[s] da cidade, com especial atenção ao bairro do Engenho de Dentro. Almeja-se perquirir quais projetos, disputas e demandas eram postas, no campo da instrução, por esses sujeitos, considerando suas experiências no mundo das letras. A pesquisa teve como ponto de partida a análise dos periódicos A Tribuna (1890), O Echo Suburbano (1901) e A União Operaria (1904-1905), apreendendo-os não somente como um espaço de amplificação das carências e necessidades da população dos distritos suburbanos, mas também como importante lugar utilizado por operários, professores e jornalistas para a difusão da cultura letrada e da formação intelectual dos e para os trabalhadores. Por meio da análise dos impressos, buscamos lançar luz sobre as motivações dos trabalhadores em publicarem nessas folhas, considerando o ato da leitura e da escrita como uma estratégia de luta por espaço de expressão e divulgação de seus ideais políticos e sociais. Dessa maneira, nos preocupamos em evidenciar o processo de desenvolvimento do movimento operário nos arredores da Estrada de Ferro, cotejando, em especial, as propostas enunciadas pela União Operaria do Engenho de Dentro, bem como as disputas e tensões que homens e mulheres viviam no decorrer das colunas assinadas por eles na imprensa. A partir desses aspectos, espreitamos a trajetória de alguns personagens, dentre eles, a professora, presidente do Partido Operário Independente e responsável pela criação de escolas operárias, Elisa Scheid, perseguindo seu percurso no magistério, na cidade do Rio de Janeiro, e suas reflexões sobre a importância da instrução para que os operários alcançassem a liberdade. Sendo assim, a trajetória da docente foi nossa janela para esmiuçar as ideias e perspectivas propostas por ela e por seus companheiros para formação intelectual dos trabalhadores, no subúrbio do Rio de Janeiro |