Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Kalil Filho, Marcos da Veiga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3423
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Resumo: |
A ideia de que os Direitos Humanos existem somente para a defesa de quem transgride a lei difundiu-se na contemporaneidade brasileira com o auxílio de parcela da imprensa. Frases como “Direitos Humanos para humanos direitos” e “bandido bom é bandido morto” popularizaram-se ao largo do entendimento técnicojurídico acerca da matéria. Debruçar-se sobre esse fenômeno mostra-se mister para a compreensão do discurso passional em torno dos Direitos Humanos, construído também pela mídia. Por meio do construto teórico da Semiótica francesa, as estratégias enunciativas que caracterizam a passionalização podem ser analisadas em seus pormenores, ensejando o entendimento abrangente da transferência de valores inerente ao fazer persuasivo da comunicação. Para tanto, foram examinados dois casos de ampla repercussão nas revistas Carta Capital e Veja : o ‘Caso João Hélio’, no qual um menino de 6 anos morreu arrastado, após ficar dependurado para fora de um carro roubado por três jovens, no Rio de Janeiro; e o caso do rapaz negro, pobre, acusado de furtos na zona sul carioca, torturado por autodenominados justiceiros de classe média. O trabalho pôde constatar a semelhança das publicações na forjação de alteridades e na suscitação de paixões exacerbadas, apesar da axiologização distinta dos valores de Opressão e Liberdade, que fundeiam os textos relacionados aos Direitos Humanos |