Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Drumond, Pedro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21660
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Resumo: |
Para que servem os mundos irrealizados de uma Brasília destruída ou do edifício de uma ocupação social despejada? Parte significativa do cinema brasileiro contemporâneo parece expressar o desejo de produzir indiscernibilidades e habitar incertezas, fabricando imagens e histórias que querem do documentário aquilo que é menos que o documento e da ficção aquilo que é menos. A partir de realizações recentes como Branco Sai, Preto Fica (Adirley Queirós, DF, 2014), e Era o Hotel Cambridge (Eliane Caffé, SP, 2016), analisamos as consequências de uma ficção científica sucateada que vê o próprio presente como ucronia e de um edifício ocupado por um movimento social intercedido por um filme a ser feito. Como ver um cinema que se irrealiza em direção à certas formas mínimas? Para isso, a pesquisa propõe o conceito de experiência de incerteza para investigar os encontros e desencontros estéticos, de modo que serão analisadas as estratégias de fabricação desses mundos liminares, as condições lógicas para esses modos de aparição e as exigências pragmáticas que se impõem na experiência. Se as urgências do presente se mobilizam pela constante ameaça da crise, o que o cinema e o mundo das imagens permitem às capacidades de imaginação quando oferecem ainda mais profundas cisões? |