A educação permanente como prática cotidiana do trabalho em saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Chagas, Rafael Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8774
Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar a Educação Permanente em Saúde (EPS) enquanto uma estratégia de formação e educação em saúde, através de narrativas profissionais de três trabalhadoras em saúde. As narrativas como prática indicam as formas como estas trabalhadoras significam seus processos formativos. Nesse sentido, a EPS é entendida como uma estratégia que corresponde a qualquer processo em que ocorra produção de novos saberes e de novos sujeitos. Ademais, a EPS reconhece os saberes oriundos do trabalho como um conhecimento válido. Por isso, ela aposta na micropolítica do trabalho como espaço fundamental para intervir. O trabalho, no plano da micropolítica, funciona como um dispositivo de EPS porque revela as linhas que atuam com objetivo de capturar o trabalho vivo dos trabalhadores a serviço dos saberes e poderes constituídos, ao mesmo tempo em que revela os fluxos que, não podendo ser determinados previamente, operam por outras lógicas. A EPS aposta nesses fluxos para construir novos sentidos para a produção da saúde. Concluo afirmando que é necessário reformular os modelos hegemônicos de formação em saúde. A EPS se coloca enquanto uma estratégia alternativa ao considerar a prática no cotidiano como produtora de saber. Além disso, observou-se que as trabalhadoras em saúde também inventam formas de EPS