Pastor Silas Malafaia nas eleições de 2018: o uso estratégico do Twitter como palanque no cotidiano midiatizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cesar, Larissa de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9771
Resumo: O número de fieis evangélicos no Brasil é cada vez maior, ao passo que a articulação política entre atores religiosos se fortaleceu no Congresso Nacional. A atuação política e o crescimento da população evangélica são frutos da expansão do movimento neopentecostal, segmento que se caracteriza ainda pela forte presença midiática. Em vista disso, se materializa uma atuação política que visa o travamento de lutas morais e os interesses midiáticos. Entende-se que a mídia assume espaço central na vida cotidiana. É nesse contexto que o pastor Silas Malafaia se fortalece como líder de opinião e influenciador digital: com ampla presença nos meios de comunicação de massa, nas mídias digitais e fora da mídia, alimentado por repercussões políticas. O trabalho tem como objetivo entender a construção estratégica da retórica de Malafaia com objetivo de persuadir sua audiência na rede social do Twitter durante as Eleições de 2018. Para isso, será utilizado um conjunto de métodos que une a pesquisa bibliográfica, a análise de conteúdo e a pesquisa documental. Os principais autores e conceitos utilizados para embasar o trabalho são: líder de opinião (LAZARSFELD, 1944), midiatização (SODRÉ, 2002, 2014), cotidiano (HELLER, 2000), análise de conteúdo (BARDIN, 1977), sociologia neopentecostal de Machado (2009) e Mariano (2005) e argumentação retórica (DITTRICH, 2008). Como resultado, conclui-se que a retórica estratégica empenhada por Malafaia prioriza as emoções, principalmente o asco, para persuadir seu público nas mídias digitais ao alimentar uma aversão pública contra a esquerda política e a grande imprensa.