Afinal, o que é o Trap? Sonoridade, discurso e imagem no Trap BR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Coutinho, Tamiris de Assis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Rap
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36288
Resumo: Essa dissertação analisa a trajetória do Trap no Brasil, identificando como ele ganha visibilidade e se torna uma manifestação musical no mainstream brasileiro. Para tal, discute as estratégias de popficação e os aspectos que contribuíram para sua popularização. Dessa forma, a pesquisa tem como objetivos centrais entender a relação entre o Trap, o Rap e o Hip Hop; analisar o desenvolvimento do Trap a partir da ótica dos gêneros/subgêneros musicais; explorar a trajetória do Trap até se estabelecer no mainstream brasileiro; apontar as estratégias que fomentaram a popularidade do Trap e mapear os aspectos identificatórios que constituem o Trap no Brasil. Inicialmente, a pesquisa verifica a relação entre o Trap, o Rap e o Hip Hop, considerando a trajetória do Trap em Atlanta, Estados Unidos, e o seu desenvolvimento sob a ótica dos gêneros/subgêneros musicais. Posteriormente, analisa o percurso do Trap no Brasil em função da proposta de três fases: desenvolvimento das cenas locais (2010 até 2015), ascensão do Trap no cenário nacional (2016 até 2018) e consolidação do Trap no mainstream (a partir de 2019). Além disso, observa as estratégias de popficação que impulsionaram a consolidação do Trap no mainstream brasileiro. Por fim, a partir da análise das categorias de sonoridade, discurso e imagem, investiga e mapeia os aspectos sonoros, discursivos e visuais que constituem o Trap BR. Para análise dos respectivos aspectos, o estudo utilizou como suporte analítico a playlist editorial do Spotify “O Melhor de Trapperz Brasil 2023” e os perfis dos rappers analisados no Instagram. A pesquisa utiliza como base direcional as características, sugeridas por Daniela Vieira dos Santos, que marcam a cena do Rap a partir dos anos 2010, e a Rede de Música Brasileira Pop Periférica, concepção de Simone Pereira de Sá. O trabalho, que parte da perspectiva amefricanizada e do entendimento do Trap como uma música amefricana, apoia-se no método cartográfico da Teoria Ator-Rede (TAR) e corrobora com demais pesquisas que conectam comunicação, cultura e música, em especial, os estudos do Rap/Hip-Hop.