Perfil da microbiota da nasofaringe de recém-nascidos internados em unidade de neonatologia do Hospital Universitário Antonio Pedro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Heisler, Guido Herbert Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27772
http://dx.doi.org./10.22409/PPGMPS-MI.2022.m.83688374720
Resumo: Introdução: Estudos sugerem que recém-nascidos de alto risco possam ter uma colonização da nasofaringe por microrganismos diferentes daquelas encontrados nos recém-nascidos de baixo risco e que isso poderia contribuir para o desenvolvimento de doenças que se originariam da nasofaringe. Objetivo: Caracterizar a microbiota da nasofaringe de recém-nascidos de alto e baixo risco da unidade neonatal do HUAP-UFF. Método: Estudo prospectivo de corte transversal com recém-nascidos da Unidade Neonatal do Hospital Antônio Pedro HUAP-UFF, entre janeiro e julho de 2021, divididos em dois grupos: UTI-UI (G1) e, Alojamento conjunto (G2). Após o recém-nascido ter sido amamentado, e com aproximadamente 24 horas de vida, o material foi coletado da nasofaringe por sonda nasal n.4 e a seguir semeado em meio de cultura sólido com Agar-sangue com posterior identificação das colônias bacterianas. Variáveis levantadas: tipo de parto, idade gestacional, sexo, peso ao nascer, índice de Apgar e o uso de antimicrobianos. Estes dados foram tratados estatisticamente pelo programa SPSS18.0®. Resultados: Foram semeadas 100 amostras, das quais 20 do G1 e 80 do G2. A média do peso ao nascer de ambos os grupos foi 3.025,75g ± 757,45g. A média da idade gestacional foi 37,55 ± 2,77 semanas. A mediana do APGAR de 1 minuto foi 8 e do APGAR de 5 minutos 9. À cultura cresceu Staphylococcus coagulase negativo em 91% das amostras, 2% de Staphylococcus coagulase positivo e em 7% não houve crescimento de microrganismos. Todas as culturas com Staphylococcus coagulase positivo cresceram de amostras do grupo 2. Das variáveis levantadas somente o uso de antibióticos se mostrou relevante, e seu uso relacionado com o não crescimento de microrganismos (p= 0,021). Conclusão: O Staphylococcus coagulase negativo foi o microrganismo predominante na nasofaringe dos recém-nascidos com 24 horas de vida, independentemente do local de internação na unidade neonatal. A única variável com significância estatística foi o uso de antibióticos que foi associado ao não crescimento de colônias de microrganismos