Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Elizangela Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22627
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Resumo: |
Este trabalho estuda as relações de gênero e as condições históricas que tornaram possível aconstrução da identidade feminina centrada no casamento e na maternidade, no período compreendido entre 1920 e 1960, em Teresina (PI). Questiona-se acerca das formas de perceber o gênero que teriam possibilitado às mulheres se significarem a partir da maternidade e do casamento, das normas que asseguraram essa definição e das articulações entre as normas e a organização social. São abordadas diferenças e hierarquias de gênero no campo da educação formal, no mercado de trabalho, na trajetória do flerte ao noivado e em códigos de sexualidade. Igualmente, analisa-se a difusão do amor romântico no processo de formação de casais e seu impacto na colonização do futuro feminino. É também abordada a definição da mulher pela maternidade e a ampliação do papel materno, no decorrer do período em estudo. O corpus documental que permitiu o desenvolvimento do tema proposto é formado por contos, crônicas e artigos publicados em jornais, revistas e almanaques, que circularam em Teresina. Memórias, biografias, romances, poesias, quadrinhas, brincadeiras infantis, genealogias, dados censitários, mensagens e relatórios governamentais, depoimentos de homens e mulheres que viveram a juventude na conjuntura abordada, bem como a revista Vida Doméstica, produzida, no Rio de Janeiro, mas também consumida em Teresina, compõem igualmente a documentação pesquisada. Argumenta-se que o delineamento da identidade feminina embasada no casamento e na maternidade foi fruto do impacto da definição da mulher como naturalmente mãe, bem como da construção de diferenças e hierarquias de gênero na educação familiar e formal, no mercado de trabalho e nas relações afetivo-sexuais |