Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barros, Eversong Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9363
|
Resumo: |
Sabe-se que o uso de redes sociais digitais e de ferramentas tecnológicas é comum para estudantes das áreas urbanas do país. Utilizar estes recursos pode motivar os jovens para o ensino de ciências da natureza, ao mesmo tempo ser útil para divulgação científica. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o impacto dos ambientes virtuais em um projeto que integra aprendizagem e divulgação científica na escola. Além disso, pretende-se propagar o Centro de Divulgação Científica da Universidade Federal Fluminense (Casa da Descoberta) e duas pesquisas locais, uma em trecho de mangue e outra em fragmento de Mata Atlântica. Por fim, faz-se necessário avaliar a percepção de membros da comunidade local sobre as pesquisas citadas e examinar a percepção dos estudantes sobre o papel dos cientistas e sobre ciência. Nas redes sociais digitais foram criados os canais "Ciência no Portugal Neves", foram postados vídeos produzidos por estudantes do sétimo ano de escolaridade da Escola Municipal Francisco Portugal Neves. O projeto baseia-se nas ideias de aprendizagem sociointeracionista de Vygotsky, à luz de Vani Moreira Kenski. No tocante à divulgação científica adotam-se autores que traçam discussões sobre popularização científica através da Internet. A metodologia qualitativa empregada na coleta de dados refere-se ao estudo de caso, recorrendo à observação participante, a entrevistas semiestruturadas e à netnografia (etnografia adaptada para contextos virtuais) para a triangulação dos dados. Os resultados sugerem que os estudantes aprenderam conteúdos de ciências da natureza ao gravarem vídeos. A rede social mais indicada para comunicação com a comunidade escolar é o Facebook. As pesquisas locais e a "Casa da Descoberta" foram divulgadas, mesmo que o número de interações tenha ficado abaixo do esperado. Sinaliza-se que membros da comunidade local consideram importante que mais pessoas conheçam pesquisas desenvolvidas na região. Também foi notado que a percepção dos estudantes sobre ciência ampliou-se com o projeto. Conclui-se que projetos como este podem entrelaçar ensino/aprendizagem e divulgação científica, de modo que os estudantes sejam os reais protagonistas do espaço escolar. Ao mesmo tempo, foi percebido que a escola, através das redes sociais digitais, pode ser um canal entre pesquisa local e comunidade escolar. Deve-se levar em consideração que demanda tempo para que esta dinâmica amplie-se, bem como naturalizar o uso de ferramentas tecnológicas e redes sociais em processos de divulgação científica na escola |