Crítica à “educação brancária”: escrevivências, currículo e identidade para um ensino de história antirracista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Gomes, Daniel de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37531
Resumo: Esta tese versa sobre as minhas práticas antirracistas em sala de aula, um homem negro, professor de história na Educação Básica. Realizei uma pesquisa pelo entendimento das minhas escrevivências e pela análise da Base Nacional Curricular de História (BNCC), com o objetivo de articular identidade e currículo para um Ensino de História antirracista. A fim de atender a esta finalidade apresentei experiências da minha artesania pedagógica nas aulas de história que estão a serviço da formação identitária das(o) estudantes e fazem crítica à Educação Brancária. O exercício da Escrevivência como método e como ferramenta de investigação da presente tese fundamentou a análise e a proposição de um currículo afrodiaspórico praticado no cotidiano das aulas de história. Para tanto, tomei como aporte teórico as críticas de Paulo Freire, Antônio Bispo dos Santos, Conceição Evaristo, Beatriz Nascimento, Franz Fanon, Stuart Hall entre outras(o). Por fim, desenvolvi reflexões tanto de um currículo afro diaspórico que possa sulear as(o) estudantes para a compreensão das suas identidades, como de propostas para as/os docentes na invenção de uma pedagogia antirracista e, portanto, contracolonizadora no Ensino de História.