Efeito do ácido ascórbico durante a hepatocarcinogênese quimicamente induzida em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Faria, Alessandra Frasnelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10027
Resumo: efeito protetor na carcinogênese; o ácido ascórbico parece ser um dos mais efetivos sobre uma ampla variedade de neoplasias induzidas experimentalmente. A presente pesquisa verificou o efeito do ácido ascórbico na hepatocarcinogênese em ratos. O estudo utilizou 30 ratos Wistar, machos distribuídos em 3 grupos (DENA+AA, DENA e AA) com 10 ratos cada. O protocolo experimental utilizado correspondeu ao de Solt modificado: iniciação com dietilnitrosamina, 200mg/kg, via i.p.; promoção das células iniciadas com administração via sonda orogástrica de acetilaminofluoreno, 30mg/Kg, por 6 dias (entre o 18º e o 24º dia) e de tetracloreto de carbono (2mL/Kg) no 21º dia. Realizou-se dois momentos de sacrifício, um em 8 semanas e outro em 24 semanas. O ácido ascórbico foi testado na dose de 4% na água de beber continuamente começando uma semana antes da iniciação. Na 8ª semana foi coletado sangue de metade dos animais de cada grupo, mediante punção cardíaca sob sedação por inalação de éter, em seguida a eutanásia foi realizada mediante deslocamento cervical. O soro foi imediatamente congelado em nitrogênio líquido e mantido a -80°C até o momento da dosagem de gama-glutamil transpeptidase. O fígado de cada animal foi coletado e pesado; após exame macroscópico e documentação fotográfica, foi fixado em formol 10% Milloning e processado de forma rotineira para histopatologia. Os animais restantes permaneceram sem qualquer tratamento por mais 4 meses, quando foram mortos e feitos os mesmos procedimentos acima descritos, exceto a coleta de sangue. Na 8ª semana, a concentração sérica da gama-glutamil transpeptidase foi mais alta no grupo DENA, sendo este grupo significativamente diferente do grupo AA. O peso relativo do fígado foi similar entre os grupos. Macroscopicamente, apenas os animais do grupo DENA apresentaram múltiplos nódulos esbranquiçados de 1-5mm. Microscopicamente, os animais dos grupos DENA+AA e DENA apresentaram focos e nódulos fenotipicamente alterados, sendo muito freqüentes e com prevalência de nódulos em DENA. Apenas os animais de AA não apresentaram focos e nódulos fenotipicamente alterados. O volume nuclear dos hepatócitos dos focos e nódulos foi similar entre os grupos. Nos animais dos grupos DENA+AA e DENA, o número e a área de focos e nódulos glutationa-S-transferase placentária positivos foi significativamente maior do que no grupo AA. Na 24ª semana, o peso relativo do fígado nos animais do grupo DENA foi significativamente maior que os outros grupos. Macroscopicamente, os animais do grupo DENA apresentaram fígado congesto e vários nódulos esbranquiçados de 1-5mm. Microscopicamente, todos os grupos apresentavam focos e nódulos fenotipicamente alterados, sendo freqüentes e com prevalência de nódulos em DENA. O volume nuclear dos hepatócitos dos focos e nódulos foi similar entre os grupos. Nos grupos DENA+AA e DENA, o número e a área de focos e nódulos glutationa-S-transferase placentária positivos foi significativamente superior ao grupo AA; contudo o grupo DENA+AA foi significativamente inferior ao grupo DENA. A incidência dos tumores foi maior no grupo DENA. O ácido ascórbico tem efeito protetor da hepatocarcinogênese induzida em ratos