Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Juliana Garcia Santos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/6571
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Resumo: |
Apoiando-se no fato de que a literatura não é mero reflexo do real, mas uma forma de representação composta por denominadores internos e externos, passível de desempenhar um papel social, o presente trabalho tem como objetivo buscar no âmbito da configuração do espaço, das personagens e dos temas mais enfáticos de São Bernardo, Vidas secas e Levantado do chão a menção simbólico-crítica ao capitalismo, responsável por relevar a noção de humanidade fomentada pelas ficções. Com isso, almeja-se investigar o modo como estas escritas do chão exprimem a vida e as relações estabelecidas no campo por influência dos mecanismos de poder, articulados para a manutenção da diferença de classes, a subordinação dos mais humildes e o estabelecimento do lucro pelo grupo dominante. Para tal, importa relativizar a capacidade das obras de viabilizar antes uma avaliação sobre o homem modificado e norteado pelo capital, do que examinar problemas e discussões estritamente regionais para, então, compreendermos o que dá forma e impulsiona as vozes humanizadoras que se erguem nas/das narrativas em questão, vencendo o silêncio imperativo do tempo em que estas foram publicadas |