Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Alba Regina de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10769
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Resumo: |
As leveduras do gênero Trichosporon Behrend (1890) compreendem várias espécies, a maioria contaminantes ambientais, havendo pelo menos seis espécies identificadas como agentes de micoses superficiais ou profundas: T. cutaneum, T. ovoides, T. inkin, T. asahii, T. asteroides, T. mucoides. Embora distintas morfológica e fisiologicamente, estas espécies apresentam muitas semelhanças, dificultando a sua identificação, razão pela qual os laboratórios de micologia médica, geralmente, se restringem a identificar apenas o gênero. Espécies de Trichosporon têm sido encontradas em amostras clínicas de unhas, pele e pêlos como agentes de micoses ou como oportunistas associadas a outros patógenos. Em pêlos pubianos ou do couro cabeludo produzem nódulos esbranquiçados constituídos por blasto e artroconídios, característicos da “piedra branca”. Ocasionalmente podem causar infecções de pele e de unhas, achado geralmente menos valorizado por serem os representantes deste gênero geralmente considerados sapróbios ou comensais destes sítios orgânicos. Formas invasivas e sistêmicas, com alta taxa de letalidade, podem ser diagnosticadas em hospedeiros imunossuprimidos, mas são muito pouco relatadas no Brasil. As dificuldades no diagnóstico laboratorial e o escasso conhecimento sobre a incidência da micose no estado do Rio de Janeiro, formas clínicas e espécies envolvidas, justificam o interesse neste estudo. No período de janeiro de 2003 a dezembro de 2006 foram obtidos 68 isolados de Trichosporon spp. oriundos de amostras de unhas, pele e pêlos de pacientes atendidos no Ambulatório de Dermatologia e encaminhados ao Serviço de Micologia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Os isolados foram cultivados em meio de ágar extrato de levedura e extrato de malte (YMA) para observação de suas características morfológicas (macroscopia colonial e microscopia) e submetidos a testes bioquímicos (assimilação de diferentes fontes de carbono e nitrogênio) e fisiológicos (hidrólise de uréia, termotolerância, sensibilidade à cicloheximida). Foram identificados fenotípicamente 56/68 (82,3%) isolados como T. ovoides, 4/68 (5,9%) como T. inkin, e 8/68 (11,8%) não foram identificados pela metodologia utilizada. Os isolados foram analisados de acordo com a fonte de isolamento (unhas, pele e pêlos), sexo e idade dos pacientes, sendo Trichosporon ovoides a única espécie isolada a partir de unhas e observada principalmente no sexo feminino. Trichosporon inkin foi identificado como agente de piedra branca em pêlos do couro cabeludo |