Estudo da função tireoidiana em recém-nascidos com doença de membrana hialina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Góes, Camila da Silveira Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12653
Resumo: O hipotireoidismo neonatal não tratado está relacionado causalmente a um prognóstico neurológico desfavorável, incluindo grave retardo mental e atraso do crescimento. Em prematuros que apresentam doença de membrana hialina, sepse ou desnutrição, entre outras, a interpretação do estado da tireoide pode ser ainda mais complicada. Ainda é controversa a relação entre essas doenças e alterações na concentração de TSH e T4 livre. Objetivo: investigar se a função tireoidiana encontra-se alterada em recém-nascidos com doença de membrana hialina. Método: estudo prospectivo, longitudinal, tipo coorte, onde foram incluídos todos os recém-nascidos prematuros com necessidade de cuidados em UTI e UI neonatal no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) por mais de 48 horas e permaneceram internados por mais de 10 dias, no período entre maio de 2013 e abril de 2014. Foram coletados TSH e T4 livre no terceiro e no décimo dia de vida junto com os exames de rotina da unidade e levantados seus dados demográficos dos prontuários. Para o diagnóstico da doença de membrana hialina foram considerados radiografia de tórax e avaliação clínica e individual do paciente quanto à necessidade de oxigênio suplementar e desconforto respiratório. Conclui-se que existe elevada probabilidade de que os valores plasmáticos de TSH e T4 livre estejam alterados em recém-nascidos com doença de membrana hialina no décimo dia de vida eque a estratégia de triagem neonatal para hipotireoidismo atualmente utilizada para prematuros gravemente enfermos provavelmente seja ineficaz e falhe sobretudo no diagnóstico da hipotiroxinemia transitória da prematuridade. Assim, recomenda-se a adoção de uma nova estratégia, com coleta semanal de TSH e T4 livre em recém-nascidos prematuros com doença de membrana hialina.