Percepções e hábitos de leitura nos estudantes de graduação em letras da Universidade Federal Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Almeida, Giulia Alexandre Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6686
Resumo: No meio universitário no Brasil falta-nos conhecimento sistemático sobre a situação real do leitor, embora sejam muitas as queixas dos docentes universitários sobre a leitura e a escrita de seus alunos. A partir disso, pretendemos com a presente pesquisa contribuir para o enfrentamento dessa lacuna na produção acadêmica brasileira sobre hábitos de leitura, em especial dos estudantes de letras, ou seja, os futuros professores de língua e literatura. Para a realização desse estudo, que é transversal, foi aplicado um questionário sociodemográfico e de hábitos e práticas de leitura com base em questionários utilizados em pesquisas prévias, de referência, sobre o tema. Com dados objetivos foi possível detectar evidências que apontam que o grande determinante para se ler em maior quantidade e com maior frequência é gostar de ler. Além disso, o curso de letras parece não influenciar no hábito leitor, uma vez que a média de livros lidos não foi alterada entre os ingressantes e os concluintes, bem como não foi possível identificar uma diferença no perfil desses alunos no que se refere aos livros que estavam sendo lidos durante o período das entrevistas e aos exemplares que mais foram marcantes em suas vidas. Foi encontrada, contudo, diferença nos gêneros lidos entre os ingressantes e os formandos. Por fim, o curso de letras da UFF apresenta alunos mais velhos (com mais de vinte e cinco anos), que possuem renda familiar mais baixa, que tem mais discentes que também trabalham, que são majoritariamente provenientes de escola pública, que leem mais e cujos pais dos alunos possuem um nível de escolaridade superior e se comparados com os estudantes das universidades federais como um todo. Já sobre a percepção do gosto pela leitura, os estudantes de letras da UFF também afirmaram gostar mais do que a população brasileira de forma geral