História do imperador Carlos Magno e dos doze pares de França na encantaria do tambor de mina Maranhense: do livro á voz no terreiro da Turquia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Regina Célia de Lima e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10334
Resumo: A presente pesquisa aborda a presença da narrativa História do Imperador Carlos Magno e dos doze pares de França na Encantaria do Tambor de Mina como uma das matrizes influenciadoras do imaginário inserido nessa religião de origem africana. Pertencente à Iyalorixá Mãe Anastácia, o livro teve forte significado para o estabelecimento de sua casa, o Terreiro da Turquia, no século XIX, na cidade de São Luís (MA) e cuja entidade espiritual, recebida pela mãe de santo, Ferrabrás de Alexandria ou Rei da Turquia, deu nome àquele espaço sagrado. O objetivo é analisar, defender e comprovar que foi através da oralidade, e tudo o que está imbricado nela como a performance e o ritmo, que os filhos de santo de Mãe Anastácia conheceram as personagens do livro. Para tanto, autores como Walter Ong, Paul Zumthor e Muniz Sodré trazem os subsídios necessários para nossa tese. Além disso, por ser interdisciplinar, dividimos a tese em três blocos para sintetizar uma pesquisa potencialmente interminável. A primeira parte trata da narrativa em si, de como ela chegou ao Novo Mundo e do imaginário contido na mesma. Na segunda, ingressamos na Encantaria e chegamos ao Terreiro da Turquia. E na terceira e última parte, tratamos da oralidade. Os teóricos utilizados incluem Silvano Peloso, Jacques Le Goff, Mundicarmo e Sérgio Ferretti, Mircea Eliade e Walter Benjamin