Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Freire, Fernanda Cabral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37401
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Resumo: |
O problema a ser desbravado nesta dissertação é como ocorreu, em Jung, o desenvolvimento teórico acerca da natureza contrastante da psique, plenamente entrelaçada ao seu contato com a filosofia chinesa do Taoísmo. Suas viagens para o Oriente o colocaram numa posição diversa da euro-centralidade dos estudos psicológicos, e essa é justamente a âncora que o distingue em suas abundantes construções teóricas. Para ele, não há Ocidente sem Oriente, e vice-versa, de maneira que ambos os pólos do mundo, com suas culturas e pensamentos, precisam ser apreendidos para abarcar uma totalidade de conhecimento antropológico. E o que é essa totalidade, que diz respeito à conjunção dos elementos opostos? Como a noção de polaridade cosmogônica e existencial atravessa, na construção junguiana, o universo psíquico? Qual a importância dos conhecimentos do Oriente para o complemento e ampliação da visão racionalista ocidental? São justamente esses pontos centrais que estabelecem o desenvolvimento deste trabalho. As próprias diferenciações da Consciência e da Inconsciência exemplificam a primeira dinâmica antônima de um grande escopo de atravessamentos ambivalentes que permeiam o mundo e a psique humana. Jung desenvolve em seus trabalhos esses choques polarísticos, que percorrem as esferas macro e micro do Universo, atingindo o seu enfoque, que é o estudo psicológico. A noção do YinYang da filosofia taoísta, permeada pelo contato de Jung com a sinologia, deu-lhe uma profunda influência e referência para os seus postulados psicológicos. O conhecimento do I-Ching, oráculo milenar chinês, pôde lhe proporcionar uma visão diferenciada dos acontecimentos do mundo; explicitando as noções elementares dos contrastes fundamentais e as atuações sincrônicas que permeiam o existir. Desta maneira, será desdobrado como os fundamentos da psicologia junguiana se entrelaçam com a noção de tensionamento contrastante dos elementos, opostos e complementares, abarcados pela filosofia taoísta. Para alcançar esta proposta, será preciso retomar os postulados psicológicos de Jung, como Inconsciente e Consciente, Sombra e Persona, Anima e Animus, processo de Individuação, Função Transcendente, Self e Si-mesmo, além de considerações sobre o símbolo da Mandala como representação de totalidade psíquica para Jung. |