Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Almeida Junior, Levi Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12215
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Resumo: |
O clareamento dental tornou-se um dos tratamentos estéticos mais solicitados na atualidade. Este trabalho verificou a resistência do esmalte e da dentina humana in vitro através de ensaio de microdureza após a aplicação de peróxido de carbamida nas concentrações de 1%, 2%, 5% e 10%. Vinte incisivos centrais superiores humanos foram raspados, limpos com ultrassom e jato de bicarbonato, armazenados em umidificador com água destilada, divididos em 04 Grupos para clareamento. Um perfil metálico de alumínio com 10x15.7x15.7mm foi isolado internamente, colado com borracha de silicone sobre placa de vidro revestindo a porção radicular das amostras e o espaço entre a porção radicular e as paredes do perfil preenchido com resina de poliuretano e armazenado à 37±2°C. Os dentes foram moldados com alginato utilizando o mesmo perfil de alumínio e as moldagens vazadas em gesso tipo IV. Os modelos obtidos foram levados à plastificadora para confecção de matrizes de clareamento de 1mm de espessura. Uma matriz de silicone de condensação base densa foi fabricada para cada dente, com uma perfuração de 6mm de diâmetro na face vestibular de cada matriz equivalente ao diâmetro da ponta do espectrofotômetro. Os dentes sofreram um corte vertical dividindo-os em duas partes. Um apoio de resina acrílica foi fabricado paralelizando horizontalmente cada amostra com a finalidade de estabilizar e facilitar o lixamento e a tomada dos valores de microdureza. As amostras foram lixadas numa seqüência de granulação e lavadas em ultrassom por 20s em água destilada. Cada amostra foi submetida ao teste de dureza Vikers em um microdurômetro em três áreas: terço incisal, médio e cervical do esmalte e da dentina subjacente, com 10 impressões por área. As amostras foram secas com papel absorvente, pinceladas com silicone de vedação para isolar da ação do agente clareador, e unidas na base com resina acrílica. A amostras foram deixadas em estufa por 12 horas e foram submetidas ao clareamento dental por 8 horas por dia durante dez dias. As amostras foram submetidas a nova medição de cor, separadas novamente e lixadas em seqüência de granulação. As três áreas antes avaliadas foram novamente testadas. Em conclusão, foi possível observar que a microdureza na dentina apontou diferença estatística focalizada entre o terço incisal – cervical no lado direito antes do clareamento; terço médio - incisal no lado direito após clareamento e no lado esquerdo antes do clareamento no intervalo terço médio-incisal. Além disso, observou-se que a microdureza no esmalte o teste de comparações múltiplas para identificação entre os terços apontou que houve diferença entre o terço incisal – cervical e terço médio- cervical no lado direito após clareamento. A análise estatística focalizada nos tratamentos permitiu identificar as diferenças segundo os níveis de tratamento onde houve evidência estatística significante (p<0,01) na microdureza no lado esquerdo antes do tratamento. O teste de comparações múltiplas para identificação entre os tratamentos apontou que houve diferença estatística significante (p<0,01) entre 5%-1%, 5%-10% nas concentrações de peróxido de carbamida. |