A comunicação em saúde como ferramenta para a melhoria do consentimento esclarecido do participante de ensaios clínicos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Silva, Carla Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36092
Resumo: A autonomia dos participantes de ensaios clínicos oncológicos é diretamente afetada sobre o entendimento sobre o tema. Mesmo que eles passem pelo processo de consentimento esclarecido, dúvidas podem persistir até o final do processo de assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ou durante a condução do estudo. Visando garantir maior autonomia, o presente trabalho propôs analisar o impacto de uma nova metodologia de comunicação em saúde sobre o conhecimentode participantes de pesquisas sobre os ensaios clínicos conduzidos em uma instituição pública de atenção terciária à saúde. Para tal, foi construída uma nova ferramenta de comunicação, com base no perfil sociodemográfico dos participantes de ensaios oncológicos e informações obtidas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Propôs-se um estudo quase- experimental, contendo dois braços, o controle e o de intervenção. O grupo controle recebeu as informações atualmente fornecidas aos participantes. O grupo intervenção recebeu informações através da nova ferramenta proposta. A qualidade do consentimento esclarecido foi avaliada pela aplicação de um questionário de qualidade de consentimento. Este questionário foi aplicado nos dois braços do estudo antes e depois da exposição desses à informação do estudo clínico o qual participam. A primeira aplicação aconteceu no momento da assinatura do TCLE. A segunda aplicação aconteceu, em sua maioria na data da consulta de elegibilidade do ensaio clínico. Para a análise de dados, apesar do não atingimento do N mínimo proposto para o estudo, foram usados testes t pareados e teste t não pareados. O primeiro para comparar as pontuações obtidas nos questionários antes e após a intervenção em um mesmo grupo. O segundo para avaliar a diferença de pontuação entre os grupos após a intervenção e a diferença de pontuação antes e após a intervenção em cada grupo, para a comunicação em saúde sobre pesquisa clínica. Como resultado, reformulou-se a metodologia de orientação e o material informativo do participante e melhorou seu entendimento sobre ensaios clínicos, visando aumentar sua autonomia enquanto participante.