Extensão Universitária na UFF: uma análise crítica no campo da saúde com foco na formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Antonio Fernando Lyra da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8771
Resumo: A presente dissertação é o resultado das reflexões produzidas a partir das análises de práticas extensionistas no campo da saúde que são realizadas no Programa de Extensão Universitária “Enfermagem na Atenção à Saúde do Idoso e seus Cuidadores” (EASIC). Este é vinculado à Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC), da Universidade Federal Fluminense. Para tanto, investigou-se a partir das falas e observações dos sujeitos envolvidos (docentes, discentes, profissionais da saúde e idosos/cuidadores), visando a identificar as contribuições para o processo de formação dos profissionais da área da saúde. Para fundamentar o desenvolvimento do estudo, buscou-se confrontar as práticas extensionistas com o processo formativo dos profissionais do campo da saúde, tomando-se por referência acadêmica as Diretrizes da Extensão Universitária no Brasil, que foram definidas pelo FORPROEX, em decorrência do Plano Nacional de Extensão de 1998. Neste sentido, foram estabelecidos três eixos norteadores, que pudessem ser articulados nos espaços de vivências da extensão. O primeiro está relacionado ao cuidado em saúde; o segundo, ao processo formativo, como relação dialógica entre sujeitos; e o terceiro, ao processo formativo, como relação entre prática e teoria. Ao final, o estudo demonstrou que as ações de extensão apresentam enorme potencial para o processo de formação em saúde. No entanto, é preciso que as práticas de extensão sejam desenvolvidas de modo a conciliar a assistência com a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, ou seja, necessita haver articulação acadêmica e evitar-se o assistencialismo. A extensão amistosa à formação integral dos estudantes é um espaço estruturado em vivências de confrontos da teoria com a prática e com as seguintes características: relacional, dialógico, multiprofissional e compromissado socialmente. E, ainda, o fator subjetividade revelasse como indispensável para a formação em saúde, que objetiva a produção de novas práticas de cuidado