Gestão da atenção primária à saúde no município do Rio de Janeiro: uma análise do período 2017-2018
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/14975 http://dx.doi.org/10.22409/PPGSC.2019.m.11890229741 |
Resumo: | A implementação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município do Rio de Janeiro passou por diferentes fases: uma fase inicial, entre 1993 e 2008, de lenta expansão; a segunda, marcada pela rápida expansão da ESF entre 2008 e 2016; e uma terceira fase, iniciada com a nova gestão municipal, no ano de 2017. No último período, observa-se um conjunto de ações que parecem indicar um redirecionamento da condução das políticas de saúde no município, como cortes orçamentários, desabastecimento de insumos, atrasos salariais e greves de categorias profissionais. Este estudo tem o objetivo de analisar as mudanças recentes na gestão das políticas de Atenção Primária à Saúde no Rio de Janeiro, nos anos de 2017 e 2018, quando se iniciou a atual gestão municipal. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, de caráter exploratório, a partir de pesquisa documental e análise de dados secundários, com foco em 4 dimensões: indicadores de saúde da APS; cobertura populacional pela ESF no município; composição profissional das equipes de Saúde da Família; e características do financiamento municipal da APS. Os principais achados sugerem que a expansão e o financiamento da APS não foram prioridade para a atual gestão, com diminuição do investimento em saúde, propostas de mudanças de modelos de equipes, em alinhamento com o contexto neoliberal no país. Pretendeu-se com este estudo contribuir para o monitoramento das políticas de saúde no futuro, bem como oferecer subsídios para a tomada de decisões no âmbito da gestão, no sentido de garantir a manutenção e qualificação da APS no município do Rio de Janeiro |