Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Rita de Cássia Marinho de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10089
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Resumo: |
A proposta deste trabalho é refletir sobre aspectos do arquivo da escravidão e sua influência na (re)construção da identidade do afrodescendente, mais especificamente nos EUA, tendo como foco a ressignificação do tropo do porão, presente nas obras selecionadas para estudo: Homem invisível (ELLISON,1954/2013), Linden Hills (NAYLOR, 1985) e TheMan in MyBasement (MOSLEY, 2004). Na história do Atlântico negro, o porão era o locus de terror e morte nos navios negreiros, que arrastaram milhares de escravos, numa diáspora forçada, a um espaço onde seriam constantemente o Outro; Caliban fora de sua ilha. No Novo Mundo, os africanos traficados e seus descendentes, com suas identidades esfaceladas e raízes arrancadas, têm na diáspora a fundação para sua (re)construção identitária-cultural. Atentos a isso, e igualmente herdeiros do regime escravocrata, os autores Ralph Ellison (Homem invisível, 1954/2013), Gloria Naylor (Linden Hills, 1985) e Walter Mosley (TheMan in MyBasement, 2004) produzem neonarrativas de escravidão que lançam um olhar crítico sobre essa reconstrução do afro-americano. Assim, proponho uma reflexão sobre estes romances à luz das confluências teóricas entre Arquivo/Memória, Atlântico negro/Diáspora e Signifyin(g), assim como de textos críticos afetos às obras e/ou a seus autores |